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Mario Santos — Liderando a Engenharia Estrutural com Precisão e Propósito

Você pode nos contar brevemente sobre o seu papel atual na Proper Marine / Longitude e há quanto tempo faz parte da equipe?

Sou o Líder de Estruturas (Lead Structural Engineer) e sou recém-chegado — estou há cerca de quatro meses na empresa. Minha principal função é organizar os processos de elaboração da Engenharia do setor de Estruturas Navais e Offshore, além de treinar e orientar a equipe nas simulações, garantindo que as entregas atendam às demandas dos clientes com qualidade e dentro do prazo.


Trajetória e Atuação

Como começou sua trajetória profissional na área de engenharia naval e offshore?

Apesar da minha formação ser em Engenharia Civil, meus primeiros passos como engenheiro estrutural foram em um estaleiro.

Depois disso, atuei em estaleiros na Espanha e na Holanda, em projetos de conversão de cascos de FPSOs e desenvolvimento de topsides (plantas de processo).

O que o motivou a seguir carreira nesse setor e, especificamente, a trabalhar com FPSOs?

Participei de muitos projetos conceituais junto ao CENPES/Petrobras, e desde 2005 venho atuando em projetos básicos e detalhados para FPSOs.

Foi nesse período que aconteceram os projetos da Cessão Onerosa e dos Replicantes — experiências que somaram mais de 30 mil toneladas de detalhamento executadas. Esse tipo de projeto desafia o engenheiro a pensar grande e a aplicar conhecimento prático em soluções reais, o que me motiva até hoje.

Quais são suas principais responsabilidades e desafios no dia a dia na Longitude?

Meu foco é garantir que as entregas de Engenharia do setor de Estruturas mantenham o equilíbrio entre qualidade e prazo. É sempre desafiador ajustar esse binômio, mas o objetivo é formar uma equipe cada vez mais especializada e reconhecida pela excelência técnica no mercado.


Expertise Técnica e Projetos

A Longitude é reconhecida pela forte atuação em engenharia de FPSOs. Na sua visão, o que diferencia a equipe técnica da empresa nessa área?

O grande diferencial é a capacidade de atuar de forma multidisciplinar.

Na Longitude, conseguimos integrar diferentes áreas — naval, estrutural e topsides — dentro de um mesmo projeto. Essa visão integrada é um diferencial importante e torna a empresa única no mercado nacional.

Você poderia compartilhar algum projeto marcante que represente bem essa capacidade técnica?

Minha experiência mais relevante antes de chegar à Longitude foram os projetos iniciais do pré-sal, especialmente os da Cessão Onerosa e dos Replicantes. Esses projetos me colocaram em posição de discutir premissas técnicas e revisar soluções conforme as necessidades do mercado brasileiro — uma experiência que moldou muito a forma como vejo engenharia hoje.

O Brasil é um dos líderes globais em FPSOs. Quais são os principais desafios de engenharia nesse contexto?

Sem dúvida, o maior desafio é encontrar e formar pessoal capacitado e experiente.

Temos um mercado que cresce rápido, mas a formação técnica precisa acompanhar esse ritmo. Esse é um ponto essencial para o futuro do setor.


Integração com a Longitude / ABL Group

Com a integração à Longitude e ao ABL Group, quais novas oportunidades essa parceria traz para os projetos desenvolvidos no Brasil?

A convivência com as equipes de Houston e Londres tem sido muito produtiva. Essa troca de experiências permite um olhar externo sobre nossos critérios de projeto e ajuda a otimizar processos.

Além disso, dá visibilidade ao que produzimos aqui e abre portas para atuar em outros mercados.

E qual é o papel do escritório brasileiro dentro da rede global da Longitude?

Vejo o escritório do Brasil com um papel colaborativo e essencial para a rede global.

Temos uma equipe altamente técnica e bem treinada, e essa integração com outros escritórios permite otimizar recursos e oferecer soluções de forma mais contínua e eficiente.


Perspectivas e Futuro

O que você acredita que o mercado de FPSOs mais demandará das empresas de engenharia nos próximos anos?

O Brasil está em um momento muito promissor, especialmente com o desenvolvimento das reservas da Margem Equatorial, que praticamente dobram as reservas nacionais.

Isso vai exigir uma formação contínua de mão de obra, a partir de equipes experientes. E o escritório brasileiro tem uma vocação natural para isso — já fez no passado e vai continuar fazendo, agora de forma ainda mais integrada com o grupo global.

Há alguma tendência tecnológica que você considera transformadora para o setor?

No meu setor, o foco é o uso de tecnologia BIM. Ela não é nova, mas a forma como está sendo aplicada traz desafios importantes.

Os próprios clientes estão se adaptando a esse novo sistema, que é centrado na informação, não apenas em documentos. Essa mudança cultural é o ponto mais interessante e desafiador.

E, pessoalmente, o que mais te inspira hoje no seu trabalho?

A possibilidade de trabalhar com tecnologia de ponta e contribuir para a formação de novos profissionais.

Passar conhecimento e ver o crescimento técnico da equipe é, sem dúvida, o que mais me motiva.


 

Com o Brasil liderando o mercado global de FPSOs, quais capacidades únicas a Longitude oferece para ajudar operadores a enfrentar os desafios offshore em evolução?

Além de trabalhar de forma multidisciplinar, a Longitude se destaca pela versatilidade de atuar em projetos brownfield e greenfield, com experiência desde as fases de construção até a instalação.

Essa capacidade de oferecer soluções integradas garante métodos construtivos mais eficientes e resultados dentro dos prazos e da qualidade exigida — entregando engenharia de excelência com inovação e confiabilidade.

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